União, a palavra de ordem

Pelos princípios da existência dos movimentos sociais, segundo Jarbas Lima, que são o da identidade, o da oposição e o da totalidade, o Movimento Tradicionalista Gaúcho sofre muita pressão, principalmente pelo principio da Oposição. Principio este, que se distingue, por defender valores não reconhecidos pela totalidade da sociedade. Se todos os membros da sociedade o reconhecessem, não faria sentido o movimento.

Mas o problema é quando a oposição é interna. Do próprio movimento. Ao invés de enfrentar a oposição de uma facção da sociedade enfrenta seus próprios membros. Juntos...seriam imbatíveis.

Conta a história que um homem tinha muitos filhos e que estes viviam brigando. Não existia harmonia dentro da família por conta das oposições criadas pelos próprios filhos. Um dia o pai deu um feixe de gravetos à eles e pediu que cada filho, ate o final da reunião, quebrasse com o joelho. Todos tentaram e não conseguiram. Então ele desfez o feixe e distribuiu um graveto para cada filho. Cada um quebrou com facilidade o graveto que lhe coube.

O pai falou , então: - Viram só? Vocês unidos não haverá ninguém que possa vencê-los, já separados...são frágeis.

O que mais vejo no tradicionalismo e nas empresas também, é a falta de união entre os diversos setores. Na maioria dos casos, cada um visa seus próprios interesses e vaidades, transformando-se em verdadeiros "mundos à parte" dentro do ambiente e, com isso, se tornando frágil e vulnerável.

Aos líderes, fica a necessidade de promover a união e o trabalho em equipe, motivar, que é uma tarefa difícil pois envolve pessoas e sentimentos. Mas essa é a principal missão do Líder, fazer com que haja integração entre as pessoas